29/10/2010

A HUMILDADE DE YANG PEIYI

“A humildade precede a honra", (Provérbios 15.33)

Yang Peiyi. Seu rosto não foi visto por mais de 90 mil pessoas ou por milhões de telespectadores de todo o mundo. As manchetes dos principais jornais chineses do ano de 2008 não estamparam sua foto na primeira página. Sua face gordinha e seus dentes levemente tortos não foram capa das revistas chinesas mais lidas daquele mesmo ano. Na verdade, pouco se sabe sobre ela. Sabemos somente que sua bela voz foi capaz de arrebatar os corações de todos que acompanharam, maravilhados, a abertura dos Jogos Olímpicos, na China.

Yang foi a vencedora de um concurso que escolheria a criança perfeita para cantar na abertura dos Jogos. O conceito de perfeição, entretanto, mostrou-se relativo para os organizadores do evento. No lugar de Yang, uma outra menina, de nove anos, apenas dois anos mais velha que ela, fez sua apresentação. Magistral. Brilhante. Impecável. Porém um único detalhe faria toda a diferença: a voz que todos ouviram não lhe pertencia. Era a voz da pequena Yang.

O “anjo sorridente”, nome que recebeu Lin Miaoke após sua belíssima apresentação, ganhou notoriedade. Lin já possuía certa fama em seu país, por já ter feito alguns comerciais para televisão. Mas quando você ganha um título (e, por sinal, um título lindo como “anjo sorridente), o estrelato acaba sendo inevitável.

Nada de holofotes para a pequena Yang Peiyi. Sem sessões de fotos ou horas sentadas na cadeira do maquiador. Seus cabelos não precisaram de um belo penteado. Suas unhas não foram pintadas, ou sua pele cuidada. Afinal, ela não iria ser o centro das atenções.

Sem luzes, flashes, ou espelhos por toda parte. Yang não queria isso. Yang não fez questão disso. Sua belíssima voz foi capaz de ultrapassar os muros do preconceito e da falsa noção de beleza, discretamente presente no mundo oriental.

Nada de jantares com famosos ou distribuição de autógrafos na escola para Yang.

A propósito, quando perguntada por jornalistas acerca do ocorrido e sobre como estava se sentindo, Yang Peiyi apenas disse que se sentia feliz por ter sido a voz ouvida pela multidão. Em outra ocasião, a pequena Yang disse ao jornal chinês “China Daily” que não estava arrependida de ter emprestado a voz a Lin e que ficara feliz por ter participado da cerimônia.

Você participou, Yang. Muito mais do que imagina.

A pequena Yang nos ensinou uma preciosa lição. A verdadeira beleza está na humildade. Não está simplesmente nos olhos de quem vê, mas na emoção de quem transmite o que é verdadeiramente belo.

Blog do Renato: http://renatocollyer.blogspot.com/
Via: http://olharcristao.blogspot.com/

28/10/2010

IGREJA NÃO É...

(Billy Graham)

A igreja não é o lugar para se promoverem programas, mas professar a fé.
A igreja não deve ser maleável, mas fundada em princípios.
A igreja não é para estar preocupada, mas viver em vigor.
A igreja não é perfeita, mas predestinada.
A igreja não é filosófica, mas pré-determinada.
A igreja não faz pressão ou conspurca, mas pronuncia e protege.
A igreja não espolia os perdidos, mas ora pelos que estão perecendo.
A Igreja não polui a mente, mas provê alimento para a alma.
A igreja não profana a verdade; ela possui a Palavra de Deus.
A igreja não é passiva ou progressiva; ela é purificante e possessiva.
A igreja não deve refletir a cultura pop, mas retratar bons atributos.
A igreja não deve procurar os prazeres, mas buscar a Deus.
A igreja nada deve promover, mas pregar apenas a Cristo.
A igreja não deve ser arrogante, mas principesca – somos filhos do Rei.
A plataforma do púlpito não é um playground, mas um lugar de proclamação.
A igreja não deve refletir o mundo, mas ser um retrato de Jesus Cristo.
A igreja não é uma instituição pública – Cristo a comprou com o seu sangue purificador.
A igreja não trabalha para o seu próprio lucro; ela é possessão inestimável de Cristo.
O púlpito da igreja não é suporte para um político, mas o lugar do pregador.
E, finalmente, a igreja é um lugar para orar por aqueles que não conhecem Cristo e adorar o Salvador por abrir um caminho para a salvação se eles apenas crerem.
Via blog do Pr. Geremias do Couto.

22/10/2010

A XÍCARA DE CHÁ

Havia um casal que costumava fazer compras em belas lojas. Ambos gostavam muito de atiguidades de cerâmicas e entraram numa loja para apreciar um conjunto de chá.

Quando viram uma xícara muito bonita disseram: "Nunca vimos algo tão bonito assim. Podemos ver aquela xícara?"

Quando a vendedora entregou a xícara para o casal, a xícara falou: "Vocês não sabem: Eu não fui sempre uma xícara de chá. Houve uma época em que era vermelha e de pura argila, mas um dia meu mestre me apanhou e me deu repetidas palmadas, até que gritei: "Deixe-me em paz!" Porém, sorrindo respondeu: "Ainda não!" Depois fui em uma roda e fiquei girando, girando...E quando pedia para ele parar, ele repetia: "Ainda não!" E para piorar a situação colocou-me no forno. Eu nunca senti tanto calor, por isso quis saber porque ele queria me queimar, então gritei, bati na porta. Mas, podia vê-lo através de uma abertura e podia ler seus lábios, enquanto balançava a cabeça: "Ainda não!"

Finalmente abriu aporta, colocou-me sobre a prateleira, e quando comecei a me refrescar ele me escovou e me pintou com uma tinta de cheiro horrível. Então gritei: "Pára, pára!" "Mas ele apenas disse: "Ainda não!" E levou-me para o forno mais quente ainda. Então implorei, supliquei, gritei, mas podia vê-lo repetindo a mesma frase: "Ainda não!" Eu começava a perder as esperanças quando ele abriu a porta do forno, me removeu e me colocou na prateleira, e uma hora mais tarde entregou-me um espelho que me causou espanto: Eu estava muito linda!

Depois de todo esse processo o mestre me disse: "Eu sei que lhe feri, que lhe dei palmadas, mas se eu a tivesse deixado no seu canto você teria secado até esfarelar. Todavia eu sei que lhe deixei tonta fazendo girar, mas se eu tivesse parado no meio do processo e não tivesse colocado você no segundo forno você não sobreviveria por muito tempo, pois não teria resistência. No entanto, agora está pronta, e foi transformada no que eu havia planejado.

Deus tem um plano para cada um de nós, e, apesar de algumas vezes não compreendermos os propósitos que Ele tem para nossa vida, devemos crer que somos pessoas abençoadas, pois Ele não permitirá que nossas tribulações durem para sempre.

Apenas aceite que o tempo de nosso Deus não é o nosso tempo porque Ele não dá o refrigério quando nós queremos, todavia no momento certo nos proporciona a vitória, porquanto Deus não tarda nem falha e escreve certo por linhas perfeitamente traçadas.

Se reagirmos com fé durante as tribulações, junto à vitória, chegará também o aperfeiçoamento espiritual, e, consequentemente, a intimidade profunda com Deus.

"Os olhos do Senhor estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor", (Salmos 34.15).

Mis. Sandra Moura, via blog http://m-evangelisticas.blogspot.com/

18/10/2010

MAGNANIMIDADE

O grande estadista cristão, W. E. Gladstone, era ministro das Finanças e, um dia, mandou procurar na Tesouraria algumas estatísticas que queria apresentar ao Parlamento. Aconteceu que, ao compilar aquelas estatísticas, o funcionário encarregado fez um erro que prejudicou a situação toda. O erro não foi descoberto senão depois de ter o Sr. Gladstone apresentado as suas propostas num discurso na Câmara dos Deputados. No dia seguinte os jornais imediatamente apontaram o erro e o ministro ficou totalmente envergonhado. Aquilo ficou ridículo perante toda a nação. Ele comunicou-se com a Tesouraria e ordenou que o funcionário fosse imediatamente à sua presença. Este chegou, todo trêmulo de susto, e, esperando pela demissão imediata, começou a apresentar as suas desculpas e a rogar o perdão.

O Sr. Gladstone interrompeu-o, dizendo: "Mandei chamá-lo porque poderia imaginar a tortura dos seus sentimentos. Por muitos anos o senhor tem lidado com as complicações das contas nacionais e tem feito o seu trabalho tão conscienciosamente que este foi o seu primeiro erro. Foi por causa dos seus constantes bons serviços no passado que não cuidei de verificar a estatística. Mandei chamá-lo para felicitá-lo pelo seu serviço durante os anos passados e para tranqüilizar o seu espírito". (F. W. Boreham Transcrito de Biblioteca Evangélica).

12/10/2010

AS CHAVES DO PALÁCIO

(de uma antiga revista da Escola Bíblica Dominical para crianças)

Conta-se que certa vez o rei de um país organizou uma festa com o objetivo de apresentar o jovem príncipe à sociedade, e, naturalmente, para que o príncipe encontrasse a que mais tarde seria sua esposa.

Todas as fidalgas se prepararam para o dia da grande representação. Duas moças, filhas de importantes famílias, combinaram ir juntas, na certeza que uma delas conquistaria a simpatia do príncipe.

Na data marcada uma delas vestiu um caríssimo vestido de brocado e cingiu riquíssima coroa de diamantes. A outra ostentava um modelo rico e vistoso, não havendo nada igual.

Na hora da festa as duas se dirigiram para o palácio, num vistoso carro puxado por quatro cavalos. Atravessaram o bosque, subiram as escadas e tocaram a campainha.

O porteiro perguntou o que desejavam. "Que desejamos? Admirável!", exclamaram elas. "Viemos para a festa! Queremos entrar!" E forçavam a entrada. O porteiro as interrompeu: "Desculpem, se vêm para a festa do príncipe, precisam trazer vestidos limpos". "Vestidos limpos? Então os nossos estão sujos?", diziam, olhando-se. "Amiga, veja...!, disse uma delas observando seu vestido sujo. "Quem me sujou?"

Na verdade os vestidos de ambas estavam sujos, não se sabe como. Uma luz que se projetava do palácio, pela porta principal, fez com que se revelasse através das faces das moças orgulho e ambição.

Nesse momento surgiu uma outra moça, sem aparência alguma, vestindo trajes que não indicavam qualquer aparência. "Quem será?", perguntou uma delas. "Deve ser a filha da cozinheira", respondeu a outra. Era a filha de um pastor de ovelhas, que também fora convidada. Logo que se aproximou, a mesma luz do palácio fez resplandecer o seu vestido como se fosse de finíssimo linho e também simplicidade e pureza de coração. O porteiro, abrindo a porta, convidou-a a entrar. Ficaram de fora as orgulhosas e ambiciosas.

Assim, as chaves que garantem a entrada no Palácio são os corações limpos. Aqueles que se apresentarem com os corações manchados ficarão de fora. Outros trajes e outras chaves não abrem as portas do Palácio do Rei.

03/10/2010

NÃO DESISTA NUNCA!

"Um certo homem faliu nos negócios com 31 anos de idade. Foi derrotado numa eleição para o legislativo, com 32 anos. Faliu outra vez nos negócios aos 34 anos. Superou a morte da noiva aos 35 anos. Teve um colapso nervoso aos 36 anos. Perdeu outra eleição com a idade de 38 anos. Perdeu nas eleições do Congresso aos 43, 46 e 48 anos. Perdeu uma disputa para o Senado com 55 anos. Fracassou na tentativa de tornar-se presidente aos 56 anos. Perdeu uma disputa senatorial aos 58 anos. Aos 60 anos, Abraham Lincoln foi eleito presidente dos Estados Unidos."

Que experiência trágico-cômica, não? Mas aquilo que para muitos serviria como explicação suficiente para uma desistência, tornou-se o combustível de sua luta para superar seus obstáculos. Lincoln não desistiu!

Talvez em sua cabeça ele tenha trabalhado algo como tentativa em vez de fracasso. Seus sucessivos insucessos forjaram seu caráter e permearam uma visão diferenciada dos acontecimentos da vida. Aquilo que os historiadores chamaram de fracasso, Lincoln pode ter bem alcunhado como "mais uma tentativa". E as tentativas sempre nos ensinam poderosas lições.

O importante é que ele se manteve fiel ao seu sonho, a sua vocação. Sempre vale a pena lutar pelos nossos ideais mais apaixonantes! Sempre acharemos força para continuar quando o que está a nossa frente é algo de extremo valor para nós! Sempre venceremos o desânimo e o cansaço, o vento da síndrome do "não posso", quando focarmos nosso olhar para a nossa motivação e não para as circunstâncias adversas que por vezes nos cercam. Lembre-se que conquanto situações embaraçosas e inusitadas se apresentem a nós constantemente, tentanto tirar o nosso fôlego, o "poder do direcionamento do pescoço" ainda pertence a nós. Em vez de olhar para o problema, focalize (direcione seu pescoço) para sua motivação, seu sonho.

Por fim, lembre-se que a perseverança é a virtude que permite que ingressemos na história e que a façamo-la. Porque Lincoln não desistiu, antes perseverou na realização de seu sonho, ele se tornou um dos maiores presidentes dos EUA. Seja o que for que esteja desmotivando voce nesse momento, olhe para o exemplo de Lincoln e não desista!

"Confia no Senhor e os teus planos serão estabelecidos".

Sérgio Dusilek.

30/09/2010

BEN-HUR, A CONVERSÃO DE UM ATEU

Com certeza, todos conhecem o famoso livro “Ben-Hur” que o cinema, rádio e televisão têm divulgado por quase todo o mundo. O que talvez ignore são as circunstâncias em que a referida obra foi escrita e o motivo que levou o autor, Lewis Wallace, a fazê-lo. Um amigo pessoal do autor escreveu o que segue.

Acabei eu de terminar a leitura de “Ben-Hur” (o livro estava ainda sobre a mesa) quando o autor, Lewis Wallace, entrou em minha casa. “A leitura desse livro fez-me muito bem”, disse eu; “tenciono lê-lo mais vezes”.

Wallace demonstrou certa satisfação com o meu entusiasmo, e eu lembrei-me de lhe perguntar quem o inspirara a escrever um livro tão empolgante. Após alguns instantes de reflexão respondeu-me: “Já que estás interessado em saber, vou relatar-te como foi”. Ajeitando-se melhor à cadeira, disse o seguinte: Eu era conhecido como um ateu inveterado, tendo renegado completamente o Cristianismo. Robert Ingersol (conhecido ateu muito ativo em espalhar a doutrina do ateísmo) era um dos meus amigos íntimos. Acabara de pedir a minha demissão de governador do Estado de Arizona, e dirigi-me para o leste do país em sua companhia. O trem aproximava-se da cidade St. Louis, e observamos grande número de igrejas com as respectivas torres. “Não é estranho”, exclamou Ingersol, “que pessoas inteligentes e de projeção continuem a acreditar nas doutrinas insensatas que se ensinam nas igrejas? Quando compreenderão que os ensinamentos da Bíblia não passam de mitos?”

Continuamos a discorrer durante algum tempo sobre o assunto. Repentinamente Ingersol disse-me: “Wallace, tu és um erudito e um pensador; por que não reúne documentos para escrever um livro que prove a falsidade das doutrinas de Jesus Cristo, bem como o erro de crer que semelhante personagem tenha existido? Uma tal obra te asseguraria fama mundial. Seria uma obra-prima e o único meio de pôr fim a esta quimera e a tudo o que diz respeito ao suposto Cristo e Salvador do mundo”. A proposta insistente de Ingersol causou profunda impressão no meu espírito, e pusemo-nos a discutir sobre o alcance de um livro dessa natureza. Ao separar-nos assegurei ao meu amigo que iniciaria, imediatamente, os preparativos para escrever uma obra que seria o meu melhor livro e a coroação dos meus esforços como escritor.

Cheguei a Indianópolis, onde morava, e contei o meu novo projeto à minha mulher. Ela era membro da Igreja Metodista, e como é natural, a minha resolução entristeceu-a profundamente. Eu estava decidido a cumprir o que prometera, e comecei a juntar todos os documentos que encontrei nas melhores bibliotecas da América e Europa. Recolhi todos os dados que me foi possível e os documentos que pudessem esclarecer os fatos da época em que Jesus viveu.

Vários anos se passaram assim, e quando tinha entre as mãos todos os elementos necessários, principiei a escrever o trabalho. Estava no quarto capítulo quando a convicção de que Jesus Cristo era uma personalidade tão real como Sócrates, Platão, Júlio César e outros homens da Antigüidade. Esta convicção se tornou em certeza. Eu tive de reconhecer que Jesus Cristo viveu na terra e os fatos históricos desse período não faziam senão corroborar a minha certeza.

Sentia-me numa posição falsa. Com efeito, não principiara eu a escrever um livro cujo único fim era demonstrar que Jesus jamais existira? E agora, diante dos fatos, era forçado a reconhecer que a Sua existência terrena fora tão real como Júlio César, Marco Antônio, Virgílio ou Dante. Uma outra pergunta começava a atormentar-me: “Se Jesus tinha de fato vivido (e não podia haver dúvidas a esse respeito), não seria Ele também o Filho de Deus e o Salvador do mundo?” Essa convicção tornou-se pouco a pouco uma realidade na minha alma e eu cri firmemente que Jesus era não só uma pessoa viva, como também o que Ele próprio declarara: o Filho de Deus.

Certa noite ficou inesquecível na minha vida, caí de joelhos e, pela primeira vez na vida, pedia a Deus que se revelasse a mim, perdoasse os meus pecados e me ajudasse a tornar um dos seus fiéis servidores. Pela manhã fez-se luz no meu espírito. Entrei no quarto da minha mulher, acordei-a e anunciei-lhe que recebera Jesus como meu Salvador. Quando ela ouviu o que lhe disse, o seu rosto se iluminou de alegria. Ela exclamou: “Ó, Lewis, desde o dia em que me comunicaste a intenção de escrever tal livro, não cessei de orar para que Deus te revelasse a verdade”.

Ajoelhamo-nos junto do leito àquela hora matinal e agradecemos a Deus pela Sua misericórdia e pelo caminho maravilhoso por onde me tinha conduzido. Não creio que possa existir alegria maior no céu do que a que experimentamos naquela manhã quando nos sentimos unidos na comunhão de Cristo.

Perguntei em seguida à minha mulher: “Que farei agora a todos estes documentos que reuni com tanto esforço, sacrifício e à custa de tanto dinheiro?” Ela respondeu: “Escreve de novo os quatro capítulos e prossegue até acabares o livro, demonstrando ao mundo que, após as tuas buscas e experiência pessoal concluíste que Jesus Cristo é de fato o que Ele asseverou ser: o Filho de Deus, o Salvador do mundo!”

(Revista Novas de Alegria, Portugal).

21/09/2010

O PIQUENIQUE DAS TARTARUGAS

Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique. As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram sete anos para prepararem seu passeio.

Finalmente a família de tartarugas saiu de casa para procurar um lugar apropriado, e no segundo ano da viagem encontraram um lugar ideal que em seis meses ficou preparado para o piquenique.

Porém, descobriram que tinham esquecido o sal; e um piquenique sem sal seria um desastre. Após uma longa discussão, a tartaruga mais nova foi escolhida para voltar a casa e pegar o sal, pois era mais rápida. A pequena tartaruga lamentou, esperneou e chorou. "Concordo em ir", disse a pequena tartaruga, "mas com uma condição: Que ninguém coma até que eu retorne." A família consentiu e a tartaruguinha saiu.

Três anos se passaram e a tartaruga não tinha retornado. Cinco anos... Seis anos... Então, no sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha não aguentou mais conter a fome e anunciou que ia comer; e começou a desembrulhar um sanduíche.

De repente, a pequena tartaruga sai de trás de uma árvore e grita: "Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora é que eu não vou mesmo buscar o sal".

Algumas vezes esperamos que os outros correspondam nossas expectativas e deixamos de agir corretamente, de praticar a justiça. Jesus nos ensinou a sermos justos sem esperar recompensas ou alguma gratidão para nossos atos.

Por isso, devemos pedir a Deus para colocar em nossos corações um amor incondicional que guie nossos passos em direção a atitudes justas para com os outros, atitudes de quem ama com desprendimento, atitudes de quem só espera como recompensa o prazer de poder contemplar a satisfação e a alegria daquele que, de alguma maneira, pudermos auxiliar.

"O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ao que segue a justiça Ele ama." (Provérbios 15.9)

(Extraído)

via blog Mensagens Evangelísticas
Missionária Sandra de Moura Ferreira

17/09/2010

A RESPOSTA QUE VEIO PELO ANJO

Na cidade de Newberg, Estado de Oregon, Estados Unidos, numa certa manhã, as 10 horas, apareceu em nosso lar uma senhora muito simpática. Ela tocou a campainha e eu me esforcei para lhe abrir a porta. A única coisa que aquela senhora falou foi a palavra “oração”. Sendo meu esposo um pregador da Palavra, julguei que a estranha havia chegado para pedir uma oração. Meu marido, naqueles dias, estava dirigindo cultos de evangelização em outra cidade bem distante. Mesmo fraca como estava, convidei-a para entrar e logo depois coloquei-me de joelhos ao lado do sofá. A visitante tirou a sua capa de chuva e ajeitou os seus cabelos. Então comecei a perguntar como ela estava e como se sentia, calculando que viera a mim para ser socorrida.

Em meio à conversa ela então revelou que não viera para receber oração; mas disse: “O Pai me enviou não para ser socorrida, mas Ele me enviou para ministrar a você, minha filha. Ele me mandou para cá por causa do aperto que você está passando neste momento. Você pediu a ajuda a Ele nesta hora de necessidade. Você clamou de todo o coração e com muita fé”.

Foi a hora quando ela me pegou nos braços e me colocou no sofá. Com muito carinho ela me cobriu com um cobertor e ainda me disse: “Quando você clamou ao Pai celestial nas horas da noite, seu Pai celestial ouviu o seu clamor”.

Aquela senhora pediu o uso do banheiro para ajeitar a capa de chuva e os cabelos, porque chovia. Como era linda! Foi a última coisa que me lembrei; eu que muito doente, não conseguia dormir várias noites. Só Deus sabia como eu precisava desse descanso.

Havíamos pastoreado em vários Estados e recentemente chegamos ao Estado de Oregon, onde nasci. O pastor da Assembléia de Deus em Newberg pedira a minha cooperação na Escola Dominical, com a mocidade, bem como a visitação nos lares. Meu marido dedicava-se a cultos de avivamentos em várias igrejas. Desta vez, quando ele saiu, hesitou muito, sendo que o nosso oitavo filho era ainda muito novo e eu ainda não tinha recuperado as minhas forças totalmente. Mas eu lhe assegurei que não havia problemas e que ele poderia viajar e não haveria nada de anormal. As outras crianças me ajudariam também.

Naquela segunda-feira eu não dormira nada. Já era hora de todos estarem se movimentando. Assim nos apressamos para o café da manhã e ainda tivemos tempo para o culto doméstico. Os filhos mais velhos geralmente lavavam a louça. Mas nessa manhã deixei-os sair correndo, devido a falta de tempo. Minha filha queria ficar para me ajudar, mas achei melhor ela não faltar a aula. Resolvemos que depois das aulas todos me ajudariam.

Quando a porta fechou com a saída do último filho, eu estava exausta ao extremo. Na cozinha havia um monte de louças para lavar. Foi nesse momento que chegou aquela senhora para me visitar. Tão cansada estava eu que recostei no sofá, esperando refazer as forças para poder dar banho nas crianças menores.

Só acordei três horas mais tarde. Achei a casa em perfeita ordem. Todos os brinquedos estavam em seus devidos lugares. Tudo estava em perfeita ordem e o chão limpinho. A mesa fora posta e arrumada, coberta com toalha; o serviço também completo, louças, garfos, facas, colheres etc. havia lugares para treze pessoas, incluindo a cadeira para a minha filha de um ano e quatro meses.

A cozinha estava em perfeita ordem. Aquele monte de louça suja estava lavado e enxugado. O assoalho tinha sido lavado. O bebê estava limpinho, sentado, quietinho numa cadeira e brincando com uma colher. Lá estava um bolo feito na hora e um prato de saladas e outras coisas para comer.

Certos detalhes me deixara perplexa, por exemplo, o fato de que a visitante havia lavado toda a roupa limpa e acumulada do bebê e dos demais, incluindo a roupa de cama. Tudo foi trocado no sábado, lavado, enxugado, passado a ferro e posto no seu devido lugar. No momento a visitante estava guardando a tábua de passar roupa. A máquina de lavar não tinha capacidade de lavar tanta roupa em três horas e estava chovendo. Foi um mistério de como ela conseguiu enxugar essa roupa em tão pouco tempo. De modo geral eu levava dois dias para conseguir tanto. As vezes os meninos tinham de me ajudar.

Eu expressei meus agradecimentos e minha admiração pelo que fora feito em minha casa, dizendo-lhe: “Mas como podia fazer em tão pouco tempo?” Ela respondeu que foi pelo poder de Deus. Perguntei onde morava e onde passou a noite. Procurei saber também quem era ela. Mas as respostas eram todas estranhas.

Por fim lhe perguntei: “E por que preparou toda esta comida? E por que estava posta a mesa na sala de jantar quando normalmente ocupávamos apenas a mesa da cozinha? Também a família não era numerosa”. Sua resposta foi que receberíamos outros visitantes em breve. Que surpresa para mim! Seriam treze pessoas para comer. Durante algum tempo conversamos na cozinha. Lembro-me da sensação estranha e diferente que senti enquanto ela ministrou as coisas da fé em Deus.

Quando as crianças voltaram da escola, cada uma observava a visitante e depois chegavam para perto de mim. Percebi que estavam perplexas. As menores perguntavam: “Quem é ela, mamãe? Ela é diferente... Que aspecto diferente, mamãe!”

Antes eu havia perguntado o seu nome para dizer à família. Ela respondeu: “Diga somente que sou filha de Deus, que aqui chegou em resposta à sua oração”. Informei às crianças: “Meus filhos, esta senhora é uma senhora maravilhosa que Deus mandou para me ajudar hoje. Vocês sabem que a mamãe orou a Deus pedindo socorro, e Deus me mandou esta amiga tão maravilhosa, que tanto me ajudou”.

Quando meu marido voltou inesperadamente pouco depois das crianças, ele trouxe consigo mais cinco pessoas. Alguém tinha falecido na igreja onde ele estava pregando e a série de cultos foi temporariamente cancelada. Meu esposo havia deixado o automóvel comigo. Desta forma ele trouxe o pastor, sua esposa, sua filha e mais um casal para casa.

A minha visitante preparava-se para ir embora, quando o meu marido, o pastor Triplett, chegou na cozinha. Apresentei a visitante a ele. Ele respondeu: “Como é maravilhoso! É Jesus que assim faz”.

As cinco horas estávamos todos sentados à mesa na sala maior. Éramos ao todo ali treze pessoas! A nossa visitante, nisto, desapareceu. Olhando na cozinha descobrimos que todas as louças já estavam lavadas.

Em meu estado debilitado, que teria feito sem a ajuda dessa visitante misteriosa? Eu teria passado vergonha e meu marido também. Os visitantes teriam se sentido mal. Para preparar o lanche, não tinha forças. Sabíamos que essa visitante não podia ser uma pessoa humana, pois tanto trabalho fez em tão pouco tempo. Motivados pela curiosidade para sabermos quem era ela, perguntamos aos amigos e vizinhos. Fomos à polícia de nossa cidade. Ninguém soube nos informar. Ninguém tinha visto essa tal pessoa estranha. A única explicação que nos pareceu favorável era esta: que ela era um anjo enviado por Deus, como lemos em Hb 1.14: “Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?”

Sempre que falo nesta experiência, me faz chorar pensando na misericórdia e bondade de Deus que na hora da minha agonia enviou o seu socorro na hora exata. “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os teus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!”

Este testemunho foi escrito pela irmã Gladys Triplett, mãe do Reverendo Loren Triplett, Estados Unidos.

(Mensageiro da Paz)

10/09/2010

A MENSAGEM NÃO ENTREGUE

Há muitos anos atrás um rapaz escreveu uma carta a uma jovem propondo-lhe casamento. Ele deixou bem claro que a falta da resposta dela seria considerada como uma recusa ao seu pedido. Ela escreveu imediatamente, ansiosa por aceitá-lo, mas como o dia estava muito chuvoso, o irmão dela ofereceu-se para levar a carta ao correio.

Depois disto ela nunca mais viu o seu amado. Mais tarde ela soube que ele havia se casado com outra pessoa. Vinte e cinco anos se passaram e a família mudou-se para outra casa. Durante a mudança foi encontrado um casaco do irmão daquela jovem. Ao serem examinados os bolsos foi encontrada uma carta – amarela e amarrotada! Ela nunca chegou às mãos do homem a quem ela amava. Oh, tragédia da mensagem que não foi entregue!

Deus também tem dado a cada um de nós uma Carta de Amor para ser entregue a alguém muito especial!, esteja perto ou distante. É a Palavra de Deus. Estamos entregando-a a quem interessa? Que sejamos semeadores dessa santa Semente! Ela vai frutificar para a felicidade de alguém!

(anônimo)

08/09/2010

UM PAR DE SANDÁLIAS USADAS

No dia 13 de agosto de 1727, Deus derramou um profundo avivamento sobre um grupo de checos refugiados, na Saxônia, atual Alemanha, chamado de Morávios. Com o Conde Nikolaus Zinzendorf (retrato) à frente daquela comunidade que vivia no vilarejo de Hernhut, nasceu ali uma obra missionária sem precedentes desde os primeiros séculos. Dali, saíram centenas de crentes apaixonados por Jesus. Foram enviados para a Espanha, Itália, África do Sul, São Tomé e Príncipe e até para o Brasil, além de tantas outras regioes. Impactaram sociedades, plantaram igrejas e certamente fizeram muito mais do que a história conseguiu registrar.

Já no fim desse movimento missionário, Zinzendorf se sentiu desafiado a enviar um missionário para alcançar os esquimós no Alasca. Ele relatou que certa noite sonhou com Jesus, e que nesse sonho o Senhor o instruía a enviar o oleiro. O oleiro era um homem de meia-idade, crente no Senhor Jesus, mas de personalidade pacata e que não demonstrava capacidade de liderança até então.

Zinzendorf o chamou e lhe expôs seu sonho e sua preocupação com os esquimós. Antes que o oleiro se manifestasse, o conde acrescentou que, se aquele desafio fosse aceito por ele, infelizmente ele não poderia contar com uma equipe para acompanhá-lo, pois não dispunha de outros missionários. Não haveria também meios de sustentá-lo financeiramente, pois tinha usado todos os recursos para o sustento de outros obreiros. Por fim, cria que talvez nem voltasse, já que o Alasca no século XVIII certamente era uma das regiões mais isoladas e inacessíveis do planeta. Em outras palavras, ele deveria ir só, sem sustento e sem a garantia de voltar. Sem dúvida, esse foi um convite missionário desprovido de atrativos.

Aquele oleiro permaneceu em oração por dois minutos e, por fim, levantou o rosto e respondeu: “Se o senhor conseguir me dar um par de sandálias usadas, amanhã cedo eu partirei”. O conde lhe deu as sandálias.

A história não relata, mas aquele homem certamente não possuía calçados.

No outro dia, Zinzendorf foi à casa dele procurá-lo. Mas chegou tarde, o oleiro já havia partido logo bem cedo, para jamais voltar.

Hoje, de todos os esquimós da Terra, mais de 50% são convertidos ao Senhor Jesus. Isso porque um homem, do qual nem sequer sabemos o nome, pediu apenas um par de sandálias usadas para seguir a Jesus e espalhar o evangelho até o distante Alasca.

Missões: o desafio continua.

03/09/2010

PAI, TÔ COM FOME

(por e-mail, 24 de Novembro de 2009)

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência.

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente.

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar.

Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo.

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua.

Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de dois anos de desemprego, humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório.

Agenor conta então que há mais de dois anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos biscates aqui e acolá, mas que há dois meses não recebia nada.

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos quinze dias.

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem, sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso.

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho.

Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando.

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa.

E, ele não se enganou. Durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta.

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o antigo funcionário tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço.

Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista...

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um.

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido.

Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho: 'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!'

27/08/2010

DISCURSO DE UM BÊBADO

Um vagabundo entrou num bar e pediu uma bebida. No momento em que a estava tomando, um jovem, dentre os presentes ali, lhe disse:

- Pare! Faça um discurso. Bebida que não solta a língua do homem é uma bebida muito fraca.

O bêbado tomou apressadamente a bebida, e, quando ela "esquentou" o seu sangue, se dirigiu aos presentes, erguendo-se com uma graça e dignidade que fizeram um contraste distinto com a sua sujeira e seus farrapos.

- Cavalheiros, eu lhes digo o seguinte: ao contemplá-los esta noite, parece-me contemplar os dias de minha juventude. Este rosto enrugado que vêem era, numa época, tão limpo e são como o seu. Este corpo vacilante e tremente, em outro tempo, foi tão imponente como o seu. Eu tinha também amigos e posição. Tive uma esposa tão bela como a sonhada por um artista, mas joguei fora a inapreciável pérola de sua honra e de seu respeito por um copo de vinho e, como Cleópatra, ao vê-la dissolver-se, a traguei com a transbordante bebida. Tive filhos tão puros e belos como as flores da primavera; mas os vi murchar e morrer sob a candente maldição de um pai bêbado. Tive um lugar onde o amor acendia a chama sobre o altar e oficiava defronte dele, mas eu apaguei esse fogo santo e, em seu lugar, deixei trevas e desolação. Tive ambições e aspirações que eram tão altas como a estrela da manhã, mas as afastei, por não me lembrar mais delas. Hoje, sou um esposo sem esposa, um pai sem filhos, um vagante sem lugar certo, um homem com todas as suas aspirações e seus impulsos mortos.

Aí, o vagabundo parou de falar. De suas mãos caiu o copo e, ao bater contra o solo, quebrou-se em pedaços. Quando o grupo de pessoas levantou os olhos, o vagabundo havia desaparecido.

(A Bíblia no Brasil)

24/08/2010

O COCHICHO DE DEUS

O jovem tinha perdido o emprego e estava meio perdido. Ficou sabendo de um velho senhor dito como muito sábio por suas palavras sempre conscientes. Então resolveu encontrar-se com o velho senhor.

Ao encontrá-lo, o jovem cerrou os punhos e disse em alta voz:

- Implorei à Deus para que dissesse algo para me ajudar. Diga-me, por que Deus não me responde?

O velho senhor sentou-se calmamente à sombra de uma árvore próxima e falou algo em resposta - algo tão silencioso que era inaudível. O rapaz se aproximou um pouco mais e perguntou, em voz normal:

- O que foi que o senhor disse?

O velho senhor repetiu, mas novamente num tom muito baixo, como um cochicho. Então o rapaz chegou ainda mais perto e se inclinou em direção ao senhor.

- Me desculpe, ele disse calmamente. Eu ainda não consegui escutar.

Com suas cabeças muito próximas, o velho e sábio senhor falou mais uma vez:

- Deus, às vezes, cochicha, então precisaremos estar bem perto dele para ouvi-lo.

Desta vez o rapaz escutou e entendeu.

Todos queremos a voz de Deus como um trovão pelo ar como resposta aos nossos problemas. Mas a voz de Deus, na maioria das vezes, vem-nos baixinha... um suave cochicho. Se eu estiver próximo Dele o suficiente, eu escutarei, entenderei e encontrarei minha resposta. E melhor ainda, me acharei perto de Deus.

(anônimo)

20/08/2010

PRECIOSA? SIM, E MUITO!

Ivan Espíndola de Ávila

Quem sobe o grande Rio Amazonas, a última cidade que encontra no Pará chama-se Juruti. É povoado modesto, que vai florescendo heroicamente, no meio das adversidades próprias da região.

O "Luz na Amazônia", barco que a Sociedade Bíblica do Brasil mantém com invulgar altruísmo, já alcançou, algumas vezes, em esforços de colportagem, a cidade de Juruti. Ali a preciosa semeadura foi realizada, para a glória de Deus.

Certa vez o barco estava atracado perto daquela cidade, quando uma adolescente desconhecida procurou os obreiros que ali atuavam. Aquela jovem não era crente, mas desejava, ansiosamente, possuir uma Bíblia. Ela era muito pobre. Órfã, vivia com parentes, que a abrigavam. E sua grande satisfação era ouvir, às escondidas, os hinos que os crentes cantavam, e os quais não podia esquecer. Sabedora, agora, de que o barco bíblico estava na cidade ribeirinha, a jovem resolveu tornar real seu grande e antigo sonho. Lembra-se de um anel de ouro, jóia que lhe era preciosíssima, pois era a única lembrança deixada por seus pais. E arquitetou um plano: venderia seu único tesouro, e compraria uma Bíblia.

E, sem perder tempo, a adolescente percorre a vizinhança oferecendo o anel de ouro, sua herança, sua fortuna. Consegue quem lhe dê Cr$ 2,00 pela jóia, que valeria tanto, tanto mais... Mas não havia tempo a perder... O barco ia zarpar no dia seguinte...

Agora, de posse dos Cr$ 2,00, ela bate às portas do "Luz na Amazônia". Consegue a Bíblia sonhada. Recebe o livro com olhos cheios de emoção, com a alma em incontida alegria. Aperta a Palavra de Deus de encontro ao coração. Depois beija o volume. E volta para sua casa. Não era mais dona do anel de ouro, única herança que seus pais lhe legaram, mas agora, ó alegria!, a Bíblia era sua! Uma era riqueza da terra: passaria. A outra era riqueza divina: permaneceria para sempre. Jamais lhe seria arrebatada...

Evocando a figura humilde e frágil da pequenina de Juruti, ressaltamos seu grande amor pela Palavra de Deus. Seu testemunho é lição que precisa ser divulgada e encarecida, com seriedade e homenagem, hoje.

Porque muitos esqueceram o verdadeiro sentido das Escrituras, e permanecem em trevas. Porque muitos perderam o amor pela Palavra de Deus, e não a buscam. Porque muitos não estão considerando, como deveriam, a revelação divina, e não seguem seus ensinos, e não ouvem a voz de Deus.

Para a jovem pobrezinha de Juruti, para milhares e milhões, hoje, no Brasil e no mundo, tempos novos, de valores novos, são chegados. Sim. E o tempo referido pelo profeta, de fome e de sede. Mas não fome de pão, nem sede de água materialmente concebidos. Mas fome e sede de ouvir a Palavra de Deus!

(Revista A Seara, Nº 102 – Setembro de 1972)

17/08/2010

UM PREGO NA LATA DE FEIJÃO

"Lembro-me de uma história antiga, que ouvi quando criança, de um missionário na África. Ele tentava explicar a uma tribo a morte de Jesus na cruz. O povo não encontrou nenhum problema para entender uma cruz feita de madeira. Mas o conceito de cravos de aço que causassem sofrimento terrível lhe era totalmente estranho, pois aquelas pessoas nunca tinham visto nada assim. Desesperado, o missionário pediu a Deus que resolvesse o impasse, dando um jeito de lhe fornecer um cravo. Não demorou muito e chegou um pacote, enviado alguns meses antes pela igreja dele no exterior. Dentro do embrulho, entre os demais itens, havia uma lata de feijão doce. Para o espanto dele, quando abriu a lata para utilizar o alimento, encontrou no meio do feijão um prego, posto ali, ninguém sabe como. Agradeceu a Deus a resposta da sua oração, pegou o prego e deixou cada um deles experimentar a dor que sentiriam ao tentar furar a mão. Depois, era só imaginar um cravo dez vezes maior. O Pai Celeste, vendo a necessidade de seu filho para comunicar o evangelho a um povo primitivo, proveu uma resposta antes mesmo de receber o pedido".
(Mensagem da Cruz)

paginasmissionarias.blogspot.com

13/08/2010

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O AMENDOIM?

Em 1943, ao morrer, Carver (George Washington Carver) ainda realizava experiências com o amendoim, conseguindo extrair dessa planta mais de 300 substâncias diferentes.

Certo dia ele foi chamado para dar informações sobre suas pesquisas no Senado norte-americano.

“Eu aprendi tudo num velho livro”, disse ele.

“Que livro?”, respondeu o Presidente da Comissão.

“A Bíblia”, disse Carver.

“Mas o que a Bíblia diz sobre o amendoim?”

“Senhor senador, nada”, respondeu ele. “Mas a Bíblia fala sobre o Deus que fez o amendoim. Pedia a Ele para me mostrar o que fazer com o amendoim e Ele mostrou-me!”

10/08/2010

TEMOS SEDE

A água que temos em nosso organismo possui uma enorme quantidade de sódio dissolvido. Quando perdemos líquido pela urina, pelo suor ou ainda na forma de vapor, pela respiração, aumenta a concentração desse mineral no sangue. O cérebro, ao notar o excesso de sódio, estimula a produção de certos hormônios pela glândula hipófise, que desencadeiam a inconfundível e desagradável sensação de sede.

A falta da água desencadeia a sede. Precisamos desse precioso líquido que a natureza oferece gratuitamente. Porém, muitas vezes a usamos mal.

A Água Espiritual

A água possui uma simbologia muito preciosa. Fala do suprimento de Deus para a alma humana. Fala da Palavra de Deus, fala do Espírito Santo.

Aquele que disse “Tenho sede” (Jo 19.28) é o mesmo que disse: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios d’água viva correrão do seu ventre” (Jo 7.37,38).

“E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida”, Ap 22.17.

Desde que o homem caiu da graça de Deus, suas necessidades se multiplicaram. Abalou-se a estrutura de sua alma e as deficiências espirituais surgiram destruidoras: fome e sede espirituais. O Criador não fez o homem para ter problemas. Fê-lo para viver em paz, em descanso, em esperança.

Só Deus pode dessedentar e saciar o espírito do homem, pelo fato de, o homem, estar vivendo uma vida muito longe dos bons propósitos do Senhor.

(de um folheto do CEVIDE)

06/08/2010

PARA PENSAR

1. "Deus conserta um coração partido se lhe entregamos os pedaços."
2. "Não te envergonhes de confessar os teus erros; provarás, assim, que és mais sensato do que eras ontem, e que deseja aperfeiçoar-te."
3. "Nunca separarei meus ideais da minha conduta."
4. "Quando você encontrar trevas diante de si não esbraveje contra elas, ao contrário, procure acender uma luz" (Autor desconhecido).
5. "Os seres celestiais entendem o significado da cruz, mas nós, seres humanos, achamos ela fraca e sem sentido". Elielson Santos.
6. "Não fira a sensibilidade alheia, porque você sabe como sofre, quando fazem isto com você. Procure compreender os outros!" (Pingos de Ouro).
7. "Não devemos preferir as más companhias, pois somos mais inclinados a contrair os vícios que as virtudes." (Pingos de Ouro).
8. "Aquele que pode reprimir um momento de raiva, pode evitar um dia de aborrecimentos." (Pingos de Ouro).
9. "Nenhum vício contribui mais para enfraquecer o cristão que o mau gênio." (Pingos de Ouro).
10. "Não espere nem exija dos outros senão a quinta parte do que serias capaz de fazer por eles." (Pingos de Ouro).
14. "Quanto mais próximos de Deus estivermos, menos arrogantes seremos." (Renato Vargens).
15. "Nunca deixe de acreditar na pessoa mais importante que existe: VOCÊ!"
16. "Se quer ter amigos, seja amigo. Se quer que as pessoas se interessem por você, mostre interesse por elas" (Jim Mathis).
17. "Quem quiser ser rico não aumente na riqueza, mas diminua na cobiça. Não é pobre o que tem pouco, mas o que deseja ter muito" (Pingos de Ouro).
18. "Todos nós estamos sujeitos à calunia, mas saiba superá-la, vivendo de tal modo que o caluniador não tenha razão." (Pingos de Ouro).
19. "Uma das causas que abreviam os anos de existência da pessoa é o defeito moral de dar mostras de superioridade". Elielson Santos.
20. "A beleza desacompanhada da virtude assemelha-se a uma flor sem perfume." (Pingos de Ouro).

Pensamentos colecionados pelo Pr. Eude Martins.

03/08/2010

AQUI HÁ DE TE TRAZER O TEU FILHO

Diz uma tradição que, em tempos remotos, os filhos, quando já não queriam suportar os seus progenitores, por causa da velhice ou das enfermidades, levavam-nos para uma montanha distante e ali os abandonavam à sua sorte, isto é, a uma morte lenta e cruel. Mas um dia um velho pai perguntou ao filho, que o carregava:

- Ainda falta muito, meu filho?

- É aqui mesmo!, respondeu o jovem, rudemente.

- Oh não!, exclamou o velho. Aqui não! Leva-me para aquela montanha, porque aqui deixei o teu avô, e aqui há de te trazer o teu filho, um dia....

Há duas maneiras de terminar esta história. Primeira: O filho soltou uma gargalhada selvática, arrojou o velho pai ao chão, e foi-se... Ou então: O filho reconsiderou, voltou para casa com o pai às costas e cuidou dele até à morte.