15/11/2014

A melhor resposta

Para a solução de determinados problemas ou situações impossíveis em nossa vida não precisamos usar de nenhuma estratégia meramente humana. Tudo o que temos a fazer é colocá-los diante de Deus e ele mesmo encaminhará a melhor resposta. Li de um missionário, de férias na Inglaterra, seu país de origem, que havia comprado um pequeno cão em bronze para levar à Birmânia – seu campo de trabalho. Colocou a estátua na frente de casa, junto da porta, intrigando os indígenas: “Por que puseste este cão diante da tua porta?” “Porque muitas vezes fico sozinho em casa. Tenho necessidade de um cão que me proteja, e que durante a noite me avise do perigo”. “Mas o teu cão não vê nada, não entende nada, não ladra e não morde. Como poderá ele te proteger contra os ladrões? O teu cão é apenas um pedaço de bronze!” “Pois é, e os vossos ídolos de que são feitos? De madeira, de pedra, de ferro! Eles não vêem e nem entendem nada mais do que o meu cão. E se prostram diante deles, com adoração, pretendendo que eles os protejam! Quantas vezes vos tenho dito que só Deus é o verdadeiro Deus, e que deu o seu Filho por vós, a fim de que, todo aquele que nele crê tenha a vida eterna? Voltai-vos agora para Deus”.

Não é necessário dizer que o dilema do Missionário findou-se. A resposta que vem de Deus é a que melhor impacta, que melhor resolve questões difíceis e a que melhor satisfaz o nosso coração diante das impossibilidades.

Isac Rodrigues

05/11/2014

O quadro “Mãos em Prece”

O autor do conhecido quadro que representa duas mãos postas em prece chama-se Albrecht Düerer (1471-1528), um dos... Leia em:

O quadro “Mãos em Prece”

30/10/2014

22/10/2014

Encontraram ouro!

Por ocasião das grandes explorações de ouro em Montana, Estados Unidos, um dos mineradores encontrou uma... Leia em:


Encontraram ouro!

06/08/2014

Reparar com ouro

Portas Abertas | 29/07/2014
Cristã relata como é viver no país que ocupa a 1ª posição em Perseguição Religiosa

Cristãos coreanos, todos os dias, enfrentam terríveis circunstâncias por seguirem a Jesus. Com coragem e fé eles procuram viver cada dia para honrar a Deus. O coração da Coreia do Norte está sendo reparado.

"Um dia antes de sairmos para fazer uma série de entrevistas com os norte-coreanos, na reunião de oração com vários membros da Portas Abertas Internacional foi lido o texto bíblico de 2 Coríntios 4.7-12", relata um dos colaboradores da Portas Abertas.

"Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal. De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida."

A líder da reunião explicou como ela havia passado por um momento muito difícil e como este texto tinha falado ao seu coração. Ela compartilhou conosco sobre como ficara perplexa com as tragédias que ocorreram em seus arredores, sem ser levada pelo desânimo. Uma amiga dela falecera de repente o que a fez clamar a Deus: "Isso não pode ser o fim de sua história!" Sentindo-se aflita em todos os sentidos, Deus não permitira que ela fosse esmagada.

Depois ela nos deu um cartão com uma foto. A imagem mostrava uma tigela bonita e, em seguida, ela explicou o termo japonês "kintsukuroi", que significa: "reparar com ouro". Esta é a arte de reparar a cerâmica quebrada com ouro ou prata laca. A peça ganha um toque único em sua imagem e torna-se mais bonita e por isso, mais valorizada. A líder fechou a pregação dizendo: "Talvez este devocional não pareça útil para você agora; mas talvez você possa usá-lo no futuro."

No dia seguinte conhecemos uma mulher cujo testemunho mexeu com nosso espírito e nos fez lembrar do kintsukuroi. De alguma forma, a sua história se assemelha à de sua pátria. Ela também fora quebrada muitas vezes. Ela precisou viver nas ruas para fugir de seu marido abusivo. Fugiu para a China, foi presa, enviada de volta e severamente torturada em uma prisão norte-coreana. Em sua cela, uma cristã lhe permitiu descansar no seu colo, orou por ela e procurou aliviar sua dor.

Depois de liberta da prisão, essa mulher engravidou de seu marido e veio dar à luz ao seu bebê numa estação de trem em uma noite muito fria de inverno. Mãe e filha viveram nas ruas por dois anos. Sua filha costumava acorda-la, apontando para o céu, dizendo: ‘Mãe, é um céu azul um novo dia? ’ A mãe odiava quando ela fazia isso. Pois era mais um dia de sofrimento e miséria.

Não aguentando mais, essa mulher tão sofredora decidiu fugir mais uma vez para a China, desta vez com outras três mães sem-teto e seus filhos, todos com idade inferior a três anos. Cada uma delas levou consigo veneno e ganchos de pescar para cometer suicídio, caso fosse necessário. O grupo chegou ao outro lado do rio com sucesso, mas foi interrompido pela polícia chinesa. No entanto, não foram presos. A polícia chamou dois táxis: um para as mulheres, e um para as crianças.

Neste ponto da história, ficamos paralisados e pedindo a Deus: "Por favor, que não seja verdade, que não seja verdade... ‘ Mas era verdade. As mães foram separadas de seus filhos e nunca ouviram deles novamente. As próprias mulheres também foram vendidas. ‘Todas as pessoas da aldeia vieram para olhar para nós. Nós fomos leiloadas como gado. Eu nunca me senti tão humilhada. Eu fui comprada por um pouco menos de mil dólares por um homem chinês e seu pai. Eles abusaram de mim e me estupravam diariamente, até que eu escapei de sua fazenda pelo orifício abaixo de um vaso sanitário."

Nossa entrevistada chegou à Coreia do Sul com a ajuda de cristãos e até mesmo alguns policiais chineses. Ela agora vive para a glória de Deus e crê firmemente que Deus um dia vai reuni-la com sua filha de 11 anos.

"No caminho de volta ao aeroporto, eu estava oprimida pela tristeza. Continuei a ter essa visão de um homem quebrando meu coração com uma vara. Eu me perguntava como seria voltar para a minha família e como explicar que eu voltei com o coração partido. E então Deus trouxe de volta a palavra "kintsukuroi '- reparar com ouro. De repente, percebi que Deus havia de reparar o meu coração com ouro. Mas Deus não iria somente trabalhar na minha restauração. Deus está reparando o coração da Coreia do Norte. Não com feno, madeira ou argila, mas com ouro, para assim, torná-lo mais bonito do que era antes.", completou a irmã.

Estes cristãos são firmes em sua fé. Sua força é encontrada no Senhor, tanto que eles estão dispostos a sofrer e morrer por Seu Nome. Para esses seguidores de Cristo, a morte é apenas o fim do começo."

http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/23281/cristaos-norte-coreanos-estaos-dispostos-a-morrerem-pelo-evangelho.html

02/06/2014

As Obras do Senhor

"Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas. Esses vêem as obras do Senhor, e as suas maravilhas no profundo", (Salmo 107:23-24).

Em 27 de novembro de 1892, o transatlântico Spree passou por uma terrível tempestade. A situação piorou quando... Todo Dia Com Paz

09/04/2014

O Leão, o Leopardo, a Píton e o pequeno Kintano

Durante os anos em que trabalhamos entre as etnias Konkombas no nordeste de Gana, África ocidental, muitas vezes nos surpreendemos com a forma como os novos crentes interpretavam e contextualizavam os ensinos bíblicos a medida que lhes eram apresentados, utilizando histórias, contos e provérbios milenares na cultura Konkomba para elucidar o princípio em questão. Ao fim de uma exposição bíblica sempre há alguém que diga: Temos um conto que explica isto!

Visualizando a profundidade de uma língua recheada de provérbios onde curtas expressões como ‘Aananken amman’ significa ‘Não julgue a sabedoria de um homem pelos seus cabelos brancos, mas pela verdade em suas palavras’, nos deparamos com inúmeros contos que expressam, culturalmente, a forma como a tribo entende e avalia os princípios bíblicos dentro de sua cosmovisão.

Estas próximas linhas trazem um destes contos, que nos foi narrado por dois Konkombas e um Bassari, após termos falado sobre as estratégias do inimigo em confundir o povo de Deus, quando mencionamos o texto de 1 Pedro 5.8 - “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”.

Procurei, até onde foi possível, realizar uma tradução acurada, utilizando algumas poucas adaptações nas expressões tipicamente Konkombas com pouca equivalência em Português.

Que este conto sirva de edificação para a sua vida advertindo-o contra aquele que veio somente para roubar, matar e destruir.

Em Cristo, “Tindindana”- Senhor das vitórias,

Ronaldo Lidório

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O Conto

“Vivia em uma mata junto ao rio Molan um Leão idoso e sábio que, como líder dos animais que habitavam a terra, era grandemente respeitado entre todos. Devido aos longos anos de experiência em liderança, desenvolveu uma personalidade paciente, meticulosa, vagarosa, quase beirando a contemplação. Entretanto, era por demais ouvido entre todos quando se levantava pensativamente de sua moita favorita usualmente dizendo: ‘Creio que sei o que deve ser feito!’ Até seus rivais que o criticavam pelo seu jeito pacificador de ser, enxergavam nele uma fonte de sensatez.

Havia apenas um pequeno e quase imperceptível defeito em sua personalidade o qual, por tão pequeno, não era por ninguém visto como erro, mas sim como uma excentricidade, ou ‘até uma virtude’ - diziam muitos: o Leão odiava sujeira! Lama, restos de comida ou uma simples poeira o deixava irritado e descontente. Não chegava a ser, entretanto, suficiente para nenhuma discórdia ou discussão. No máximo um desabono como um balançar de cabeça ou um ligeiro suspiro de indignação.

Descendo o rio, no topo de uma árvore pouco frondosa, morava o Leopardo. Ele era esguio e vivaz. Alegre, contador de piadas e particularmente gostava de narrar engraçadas histórias sobre os habitantes do rio. Sendo o único animal de grande porte naquela parte da floresta era chamado em qualquer emergência e, mesmo sem a ponderação e experiência do leão, promovia soluções fazendo piadas dos problemas e tornando-os menos sérios. Quase nunca usava sua autoridade de mais forte e gostava de andar ao redor toda tarde prometendo aos macacos que eles seriam a sua refeição do dia seguinte se nada melhor aparecesse, o que gerava uma algazarra nas árvores enquanto ele dava boas risadas.

Apesar de amigo e companheiro havia algo que o impedia de ter mais proximidade com outros animais. Ele ficava enraivecido sempre que alguém o fitava. Poderia conversar longamente com todos, desde que ninguém olhasse diretamente em seus olhos, pois ficaria por demais irado e, com um rugido, saía mal-humorado. Mas todos, conhecendo esta particularidade, sabiam como tratá-lo e até brincavam entre si dizendo que ele ficara assim desde que vira sua própria face no espelho de água do rio Molan, e admirou-se de como era feio. Era apenas uma versão entre os macacos que se divertiam com esta história durante as noites. Ninguém, nem mesmo ele, na verdade, sabia o porquê desta irritação ao ser fitado. Conhecendo de antemão o seu temperamento, todos sabiam como tratá-lo e tudo corria bem naquela parte da mata.

Mais distante próximo ao pântano da árvore alta vivia Píton, a cobra. Dentre tantas outras cobras que habitavam aquela área, Píton era a maior, mais forte e mais inteligente dentre elas. Apesar de temida entre todos os animais, Píton não era de tão difícil relacionamento como imaginavam. Era séria, compenetrada e muito desconfiada, sem dúvida. Mas também sempre se mostrava bem disposta a ajudar em momentos de crise. ‘Quando houve a última enchente’- reconhecem todos – ‘Píton foi a primeira a voluntariar-se para ajudar os animais que não conseguiam nadar’. ‘Mas também fala disto até hoje!’- completam os mais críticos. Apesar de não ter a sensatez do Leão e a descontração do Leopardo, Píton era reconhecida como líder. ‘Um líder não deve ser temido, ranzinza e desconfiado’- lembravam os macacos, mostrando que lhe retirariam o cargo se pudessem. Era sabido que Píton, a cobra, possuía um grande complexo de inferioridade pelo fato de se postar sempre mais baixa que os outros animais, por ter que rastejar. Muitos, assim, ignoravam a sua presença. Certa vez um elefante quase a pisou por não vê-la, o que causou grande indignação. Desde então ela detesta ser tocada e sempre lembra a todos o seu lema: ‘Nunca pise em mim!’

Certo dia surgiu um assunto de urgência que envolvia toda a floresta. Algumas hienas, temidas por todos os animais de bem, decidiram mudar-se para aquela região. Todos estavam preocupados e criavam muitos boatos e rumores sobre isto. O Leão, prevendo um estado de pânico, decidiu convocar uma reunião entre a liderança da floresta: ele, o Leopardo e a Píton iriam se reunir junto à sua moita no dia seguinte.

No dia esperado, logo cedo, chegou o Leopardo e como de costume fazia piadas do Leão chamando-o de “Jubinha” referindo-se a um fato constrangedor e nunca mencionado pelos outros animais: o Leão nascera com menos pelo em sua juba que outros da sua espécie. Fingindo ignorar as piadinhas o Leão chamou-o para baixo da árvore e ofereceu-lhe água do riacho que por ali passava. Logo em seguida, sutil e esguia, chegou Píton causando surpresa no Leão. ‘Não pensei que viria tão cedo’ - comentou ele referindo-se aos constantes atrasos de Píton nas últimas reuniões de liderança. Como sempre Píton permanecia calada e procurou calmamente o lugar mais úmido para se enrolar.

Durante o dia o Leão, o Leopardo e Píton conversaram sobre todas as implicações da vinda das hienas para a floresta e, após ouvir longamente as inúmeras sugestões dos outros animais, estavam prestes a tomar uma decisão quando foram interrompidos pela comida que chegava. ‘Pensei que era plano do Leão trazer-nos aqui para matar-nos de fome’ - comentou o Leopardo entre risos. Comeram regaladamente e após tudo ser devidamente limpo decidiram descansar por um curto período antes de retomarem as discussões.

Neste momento, enquanto Leão, Leopardo e Píton dormiam, surgiu sorrateiramente um pequeno inseto típico daquela parte da floresta chamado Kintano. É uma espécie de grilo com apenas dois centímetros de tamanho e que costuma fazer um buraquinho na areia onde esconde-se nos momentos mais quentes do dia. Sem ser por ninguém percebido, Kintano pulou até o lugar onde o Leão deitava sobre sua limpa e macia moita e começou a cavar o seu buraquinho com suas patinhas traseiras, lançando a areia para trás à medida que desaparecia dentro do seu abrigo. Entretanto, com a força de suas patinhas, Kintano conseguiu arremessar aquela fina areia até o focinho do Leão o qual, cheirando a poeira, levantou-se de um salto julgando ser uma brincadeira do Leopardo. Fitou-o bem nos olhos e num rugido gritou: ‘por que me sujou? Você sabe como detesto sujeira!’.

O Leopardo rosnou indignado: ‘Não sei do que está falando, mas você sabe que odeio quando alguém me fita!’.

Os dois começaram uma estrondosa luta quando, não percebendo a Píton, o Leopardo a pisou com sua pata traseira fazendo-a acordar irada e gritando: ‘Não admito ser pisada por ninguém!’.

O Leopardo, mais jovem e forte, matou o Leão em uma tremenda batalha! A Píton, sagaz, enlaçou o Leopardo e o apertou até que morresse; entretanto, com tamanho esforço, não resistiu e também morreu. Houve silêncio em toda a floresta.

Como líderes tão bondosos, gentis e responsáveis chegaram ao ponto de se matar? - Perguntavam todos. Os animais da floresta, atônitos, baixaram suas cabeças e dispersaram-se. E o Kintano...

O Kintano, após tudo acabar, saiu do buraquinho na areia, olhou ao seu redor e começou a pular em direção a outro vale, a procura de outros líderes em outras florestas.

‘U Mallenyaan nyen Kintan so. U nyen kenin, sedimaten, tob anun ni kagbaan pu na’.

‘O Diabo é como o Kintano. Ele veio apenas roubar, matar e destruir’ - dizem os Konkombas.”

http://www.ronaldo.lidorio.com.br

04/02/2014

O Cobrador

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo por uma longa estrada. Ao passarem próximo a uma moita de samambaia, ouviram um gemido. Verificaram e descobriram, caído, um homem. Estava pálido e com uma grande mancha de sangue, próximo ao coração. O homem tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência. Com muita dificuldade, mestre e discípulo carregaram o homem para o casebre rústico, onde trataram do ferimento.

Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca. Disse que conhecia seu agressor, e que não descansaria enquanto não se vingasse. Disposto a partir, o homem disse ao sábio:

- Senhor, muito lhe agradeço por ter salvado minha vida. Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade. Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti.

O mestre olhou fixo para o homem e disse:

- Vá e faça o que deseja. Entretanto, devo informá-lo de que você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que lhe fiz.

O homem ficou assustado e disse:

- Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor!

- Se não podes pagar pelo bem que recebestes, com que direito queres cobrar o mal que lhe fizeram?

O homem ficou confuso e o mestre concluiu:

- Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que te aconteçam nessa vida, pois essa vida pode lhe cobrar tudo que você deve. E com certeza você vai pagar muito mais caro.

Adélio Rosa (ilustrar.com.br)