
Em minha infância nós morávamos em uma fazenda sem equipamentos altamente mecanizado. Naquela época os vizinhos se ajudavam mutuamente. Juntos realizavam tarefas tais como cortar madeira, debulhar os grãos e plantar. Em uma destas ocasiões uma dúzia de homens estava saboreando em nossa sala de jantar a gostosa refeição que minha mãe preparara.
Um dos homens fez um comentário desabonador a respeito de um vizinho que não correspondia às expectativas da comunidade. Outro homem acrescentou mais um comentário negativo. Assim foi ao redor da mesa até que todos haviam acrescentado o seu bocado, todos, exceto meu pai. Recusando-se a fazer um comentário desse tipo, meu disse: “Mas vocês alguma vez o ouviram assobiar? Ele assobia melhor que qualquer pessoa que eu conheça”. Reinou o silêncio. Os críticos estavam disciplinados. A conversa mudou para outros tópicos.
(No Cenáculo)
Olá, Isac!
ResponderExcluirTudo bem?
Por um acaso que é de Deus, encontrei esses três blogs em um mesmo cantinho e amei!
E me atraiu em particular, esse texto, por achar a descrição muito parecida com a do meu pai na questão da ética e discrição.
Ele não era muito de frases feitas, mas deu fortes exemplos assim. Ele silenciava a pessoa com esses "tapas de luva", deixando-a envergonhada por ter sido apanhada em flagrante no seu lado mais feio, mais mesquinho, mas sempre de uma maneira, digamos, elegante. Meu pai era assim, um homem elegante no sentido amplo.
Parabéns pelo seu pai também.
Abs...
R.
Paz seja contigo
ResponderExcluirRealmente falar mal sem objetivo de corrigir a pessoa e edifica-la é mesquinho.
ver os defeitos e não perceber os acertos é ter uma "trave diante dos olhos".
falar bem como bajulação é jogar palavras ao vento.
Devemos sim considerar os fatos e a pessoa como um todo. julgar uma atitude errada é diferente de julgar a pessoa e dar-lhe um rótulo.
otima exposição esta sua.
Deus o abençoe
Seja bem vindo em meu blog e que possas ser edificado lá mediante as escrituras.
nicodemos
atalaiadocastelo.blogspot.com