Cada século produz homens e mulheres de fé. Sem dúvida, o exemplo digno de ser seguido, do século XIX, foi Jorge Müller, um alemão (1805 - 1898), cujo amor e compaixão pelas crianças abandonadas da Inglaterra o levaram a construir orfanatos naquele país. Em 1836 ele abriu um educandário para 26 crianças. Quarenta anos depois seus orfanatos cuidavam de duas mil crianças. Jorge Müller vivia pela fé, pois nunca falou das necessidades materiais sentidas pelos orfanatos, nem pediu dinheiro, mas somente orava, dependendo única e exclusivamente de Deus.
Certa ocasião, as crianças perceberam que não existia algo para comer. Entretanto, todas sentaram à mesa, quando Müller agradeceu a Deus pela refeição que viria. Terminada a oração a campainha tocou. Era um leiteiro ofertando diversos litros de leite, porque seu carro quebrara ali perto e ele sabia que o leite azedaria antes de terminar o conserto do veículo. Após Müller receber o leite e fechar a porta, a campainha tocou novamente. Era um funcionário da padaria que conduzia diversos pães, pois o padeiro, percebendo que os fregueses não os comprariam, porque estavam um pouco queimados, ofertou-os ao educandário.
Jorge Müller uma vez escreveu: “Certamente, do meu coração eu desejava ser útil a Deus em beneficiar crianças pobres”. Ele não só realizou esse desejo, mas também efetuou um trabalho que perdura até o dia de hoje. Em 12 “lares” 130 crianças vivem aos cuidados de “pais” cristãos. Desde 1936, quando Müller abriu o primeiro orfanato, 18 mil crianças têm sido abrigadas e educadas com muito carinho e proteção de Deus.
GLÓRIA A DEUS
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