Título de um famoso hino cristão. Foi escrito por um pregador que depois tornou-se repórter de um jornal, Thomas O. Chisholm, Nova Jersey; e a música foi composta por William M. Runyan.
A história começou em 1941. Dois homens estavam revendo a lista dos membros dos Gideões Internacionais, quando viram, de repente, um nome que lhes era familiar. Descobriram que era o nome do Sr. Thomas O. Chisholm e com a seguinte anotação ao lado: “Cancelado por falta de pagamento”.
Eles se lembraram de que o Sr. Chisholm era o autor de um hino que muito impressionou o missionário John Stam, que fora martirizado. Este mesmo hino fora o tema da vida de Stam durante os seus estudos no Instituto Bíblico Moody, quando se preparava para o serviço missionário e que, finalmente, levou-o a entregar a sua vida, juntamente com a da sua querida esposa, a fim de que outros pudessem ter vida...
Os dois homens ficaram sensibilizados com o achado. Pensaram que eles mesmos é que deviam pagar a dívida ao Sr. Chisholm.
Ao mesmo tempo em que o Senhor estava tocando também no coração de um homem de negócios, na cidade de Nova Iorque, o qual não podia dormir porque lhe passava pela mente o pensamento de que o Sr. Chisholm, a quem ele não conhecia pessoalmente, mas apenas através dos hinos sacros que escreveu, estava em grande aperto financeiro. Mas, como poderia fazer chegar a ele qualquer importância em dinheiro? Não sabia nem onde morava!
“Estou certo de que o procurador Jacob Stam sabe do seu endereço”, pensou ele. “Pedirei a ele para levar este dinheiro ao Sr. Chisholm”.
Assim fez, mas a história não termina aqui. Pela primeira vez em sua vida a família Chisholm estava enfrentando uma necessidade desesperadora que, do ponto de vista humano, jamais poderia ser solucionada. Naquela noite, quase como simples crianças, eles levaram aquele problema à presença do Pai celestial, não sabendo, contudo, que o Senhor já havia respondido. Na manhã seguinte o correio trouxe ao casal Chisholm uma única carta, era do Sr. Jacob Stam, e dentro se encontrava a importância de que necessitavam, enviada pelo homem de negócios de Nova Iorque, que jamais conheceram!
Alguém poderia dizer que foi uma coincidência. Mas devemos dizer como disse o Sr. Chisholm: “Foi a fidelidade de Deus!” Pois, numa carta escrita em 1949, ele disse: “Estou próximo dos meus oitenta e três anos de idade, mas a força do alto tem sido sempre suprida, juntamente com o cumprimento da Sua promessa: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades” (Filipenses 4.19). Não somente o suprimento das necessidades, mas as ocasiões desse suprimento, têm assinalado os marcos do Seu cuidado providencial, cada dia, cada momento”.
(Histórico dos hinos, Edgard de Almeida, revista Vigiai e Orai, 47).
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