04/11/2009

SALVO, OBSERVANDO AS FORMIGAS

Muitos anos atrás, na Índia, um professor universitário desejava encontrar satisfação plena para a sua alma cansada. Estudou as religiões existentes, sem conseguir o que queria. Ele, todavia, notava que os cristãos eram alegres, e resolveu descobrir o motivo. Eles lhe explicaram que o motivo da alegria de coração era por terem recebido a mensagem da encarnação de Jesus.
No entanto, ele não creu no que tinha acabado de ouvir. Fora ensinado, segundo a doutrina de sua religião, que o Ser infinito e puro não pode unir-se ao homem, um ser finito e impuro. Ele interrogava: “Como crer que Deus entre no corpo?” E a sua angústia aumentava.
Um dia o professor saiu para meditar e postou-se junto de um formigueiro para observar o trabalho intenso das formigas. Num dado momento sua sombra alterou o trabalho das formiguinhas, que começaram a correr de um lado para outro, atônitas e assustadas. Aquele homem, observando o estrago que tinha feito, condoído em seu coração por prejudicá-las, falou: “Ah, se eu pudesse falar a você o que penso, se me entendessem! Não tenham medo de mim, eu não mato ninguém! Eu amo você e como poderei fazer para que compreendam?”.
Preocupado como estava, continuou pensando: “Se eu pudesse me comunicar com elas! Se eu pudesse me transformar numa delas e andar entre elas, e dizer que eu as respeito e as amo, a fim de lhes dizer que eu não as prejudiquei intencionalmente...”.
Nesse exato momento o seu coração ardeu. Era o Espírito Santo que começava a trabalhar em sua alma sequiosa, fazendo-a compreender todo o mistério da Encarnação do Jesus que os cristãos falavam. Agora ele acabava de fazer uma grande descoberta! “Sei!”, gritou ele, “é Jesus! É Jesus tomando a minha forma humana para me dizer tudo que Ele pensava a meu respeito! Agora eu me torno feliz!” Assim, aquele professor universitário encontrou a grande Salvação.

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