Aconteceu no campo de prisioneiros de Chungkai. Em determinada noite, depois de um dia de trabalhos forçados, um guarda japonês anunciou que uma pá havia desaparecido. O oficial mandou que os soldados aliados formassem filas, insistindo que alguém tivesse roubado a ferramenta. Gritando com péssimo inglês, ele exigiu que o culpado desse uma passo à frente. Em seguida, pegou o rifle e assumiu posição de tiro, pronto para matar um prisioneiro de cada vez até que alguém confessasse o roubo.
Um soldado escocês saiu da fila, assumiu posição de sentido e declarou: "Fui eu que roubei". O oficial descarregou sua raiva e espancou o homem até à morte. Quando o guarda ficou exausto de tanto bater, os prisioneiros pegaram o corpo do soldado morto, suas ferramentas e voltaram ao campo. Só então as pás foram recontadas. O soldado japonês havia cometido um erro. Ninguém havia roubado pá alguma.
Quem faz uma coisa assim? Que tipo de pessoa seria capaz de assumir a culpa por algo que não fez?
Jesus fez isso e continua a fazer..." (Max Lucado - Livro: Gente como a gente)
(foto: cemitério de Chungkai, Tailândia)
- Colaboração da Eliana.
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