22/12/2009

O PRIMEIRO CARTÃO DE NATAL

O primeiro postal de Natal surgiu na Inglaterra, pelas mãos do pintor John Callcott Horsley (1817-1903), em Dezembro de 1843, a pedido de Sir Henry Cole (1808-1882), director do South Kensington Museum (rebaptizado, em 1899, de The Victoria and Albert Museum).
No Natal, Sir Henry escrevia cartas aos seus familiares, amigos e conhecidos, desejando-lhes Boas Festas. Contudo, devido ao seu trabalho, este tinha pouco tempo para escrever tantas cartas. Assim , ele (tal como todas as outras pessoas que escreviam cartas de Boas Festas)
Perante isto, Sir Henry pediu a Horsley para lhe criar um postal com uma única mensagem que pudesse ser duplicada e enviada a todas as pessoas da sua lista.
A primeira edição destes postais foi colorida à mão, nestes podia ver-se uma família a festejar com a legenda "Merry Christmas and a Happy New Hear to You" (Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para ti). Estes foram impressos num cartão por Jobbins de Warwick Court, Holborn, Londres, sendo, posteriormente, pintados à mão por um profissional de nome Manson. Estes foram publicados no "Summerly's Home Treasury Office, 12 Old Bond Street, Londres", pelo seu amigo e sócio Joseph Cundall.
Os postais que não foram utilizados por Sir Henry, venderam-se na Summerly's por 1 xelim. Segundo Cundall venderam-se muitos postais, cerca de 1000. Atualmente, só existe por volta de uma dúzia destes postais originais, um desses foi leiloado em 24/11/2004, sendo vendido por £22,500 (foi enviado por Sir Henry Cole para "Granny and Auntie Char"), como estava assinado pelo próprio Sir Henry Cole, este postal é extremamente raro e valioso.
Estes postais ilustravam uma família em festa durante o Natal e brindavam ao seu amigo ausente (ao qual o postal era dirigido) com um copo de vinho tinto. Em cada um dos lados do postal tinha imagens de atos de caridade "vestir os desnudados" e "alimentar os pobres". Contudo, a imagem central da família brindando causou grande controvérsia, sendo alvo de várias críticas já que ver crianças a beber um pouco de vinho era considerado como um fomentar da corrupção moral nas crianças. Perante isto, os postais foram retirados de venda.
Segundo a lenda, no ano seguinte, Sir Henry não usou o método dos postais para fazer os seus votos de Boas Festas aos amigos, mas mesmo assim o hábito de enviar postais de Natal rapidamente se espalhou não só por toda Inglaterra, mas também um pouco por todo o mundo.
(lukafree.blogspot.com)

18/12/2009

QUEM SOU?

Sou a melhor amiga da humanidade. Para o homem que preza a pureza, a pacificação, o pensamento casto, a estabilidade social e longe-vidade – sou uma necessidade. Sou memorada com doces e lembranças – pelas esposas, mães, jovens e pelos mais velhos. Sou adornada com lágrimas amorosas e coroada com mãos e corações queridos. Na mente dos mais conspícuos homens da terra, encontro constante abrigo. Vivo na existência dos jovens e nos sonhos dos velhos. Defendo o homem com simpatia, sem distinguir o rico do pobre. Concedo dádivas que não podem ser compradas com ouro nem tomadas pelos reis. Vou ao encon-tro com os braços estendidos e com cânticos de alegria. Algum dia, em algum lugar e em uma determinada hora, numa época bem próxima ou num futuro remoto, nutrireis o desejo de sentir o contacto de minha mão amiga. Sou a vossa melhor confortadora e amiga. Eu vos chamo. Sou a Igreja! (Anônimo)

11/12/2009

ÂNDROCLES E O LEÃO

(Esta é uma das histórias da infância. Escutei-a pelo rádio, até que a encontrei na Rede mesmo - www.mundodesbravador.com)

Há muitos séculos vivia em Roma um pobre escravo que se chamava Ândrocles. Seu amo era um homem cruel e o tratava tão mal que um dia Ândrocles fugiu.
Ândrocles escondeu-se na selva durante muitos dias. Nada encontrava para comer, entretanto, e ficou tão fraco que pensou que iria morrer. Depois de andar à procura, refugiou-se numa caverna. Deitou-se no chão e adormeceu.
Depois de certo tempo, um grande ruído o despertou. Um leão havia entrado na caverna e rugia alto. Ândrocles ficou petrificado porque achava que a fera o atacaria. Logo se deu conta de que o leão não queria devora-lo e que ele mancava como se tivesse a pata ferida.
Ândrocles perdeu o medo. Pegou a pata ferida para ver o que havia. O leão ficou quieto e encostou a cabeça no ombro de Ândrocles. Parecia estar dizendo: " Eu sei que você vai me ajudar."
O escravo fugitivo ergueu a pata do leão e viu que ali estava encravado um espinho agudo e grande. Pegando a extremidade do espinho, tirou-o com um rápido puxão. O leão ficou aliviado e saltou como um cãozinho, labendo as mãos e os pés de seu novo amigo.
Depois disso, Ândrocles sentiu-se completamente confiante, e quando chegou a noite, ele e o leão dormiram um ao loado do outro. por muito tempo o leão lhe trazia diariamente o alimento, e os dois chegaram a se tão bons amigos que Ândrocles ficou contente por sua nova vida.
Um dia, alguns soldados estavam passando pela selva e encontraram Ândrocles na caverna. Eles sabiam quem era aquele homem e, usando de força, o levaram de volta a Roma. Naquele tempo havia uma lei que dizia que todo escravo que escapasse de seu amo teria que lutar contra um leão faminto. Assim que puseram o leão feroz na jaula e o deixaram sem comer durante certo tempo, fixou-se a data da luta.
Quando chegou o dia, milhares de pessoas ajuntaram-se para ver o combate. Ândrocles estava quase morto de medo, porque podia escutar os rugidos do leão faminto. O escravo agora condenado olhou a multidão, porém não encontrou nenhum gesto de piedade naqueles milhares de rostos.
Entra então na arena o predador. Com um simples salto, aproximou-se do pobre escravo. Ândrocles deu um tremendo grito, mas não foi de medo e sim de alegria, porque o leão era seu velho amigo da caverna.
O público que estava esperando ver o leão despedaçar o escravo ficou em silêncio. Viram Ândrocles abraçar o leão, enquantoo grande felino se abaixava e lambia os pés do escravo. A enorme fera esfregava a cabeça contra o rosto de Ândrocles em carinho. A multidão não entendia nada.
Logo estavam pedindo a Ândrocles que explicasse o que estava ocorrendo. Assim que ele se colocou de pé com seus braços envolvendo o pescoço do leão, contou que ele e a fera haviam vivido juntos numa caverna. "Eu sou um homem", disse, "porém, nunca ninguém me protegeu. Esse leão tem sido bondoso comigo e nos queremos como irmãos."
O povo não queira ser cruel com o pobre escravo. Começaram a compadecer-se dele. "Que o deixem em liberdade para viver!", gritavam, "que o libertem", seguiam gritando.
Assim libertaram Ândrocles, permitiram que ele conservasse a fera como seu amigo. eles viveram juntos em Roma por muito tempo.

04/12/2009

SABÃO QUE NÃO LIMPA

Um pastor e um incrédulo fabricante de sabão caminhavam por uma rua.
Disse o fabricante de sabão:
- Olha, pastor, o Evangelho que o senhor prega não parece ter trazido grandes resultados. Existe ainda muito pecado e há muitos pecadores no mundo.
Por um momento o pastor não lhe deu resposta alguma.
Adiante, os dois passaram por um grupo de crianças sujas que brincavam na lama.
- O sabão, observou o ministro, não tem trazido muitos benefícios ao mundo. Ainda existe muita sujeira e muita gente enlameada...
O fabricante de sabão foi rápido em dar a resposta:
- Exato! O sabão é um produto muito bom, mas tem que ser usado!
- Exatamente, disse o pastor; o mesmo se dá com o Evangelho; ele tem que ser aplicado à vida!
O fabricante de sabão tratou de ir embora.